Exigência de dissolução da NATO <br>nas ruas de Lisboa e do Porto a 24 e 25

PAZ Lisboa e Porto serão palco, a 24 e 25 de Maio, de dois actos pú­blicos em de­fesa da paz e contra a NATO e os ob­jec­tivos da sua ci­meira de Bru­xelas, pro­mo­vidos por vá­rias or­ga­ni­za­ções, entre as quais o CPPC.

A NATO é um ins­tru­mento da po­lí­tica ex­terna dos EUA

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As or­ga­ni­za­ções pro­mo­toras das ini­ci­a­tivas emi­tiram um ma­ni­festo, in­ti­tu­lado «Sim à Paz! Não à NATO! – Em de­fesa da paz e da se­gu­rança no mundo! Não aos ob­jec­tivos be­li­cistas da Ci­meira da NATO de Bru­xelas!», em que ex­plicam os mo­tivos e as exi­gên­cias que estão na base da con­vo­cação das ac­ções de Lisboa e do Porto, bem como de muitas ou­tras, que terão lugar um pouco por todo o País. Entre as or­ga­ni­za­ções pro­mo­toras estão, para além do CPPC, a CGTP-IN e ou­tras es­tru­turas sin­di­cais, o MDM e o MPPM, entre ou­tras.
No ma­ni­festo de­nuncia-se a NATO como um «bloco po­lí­tico-mi­litar res­pon­sável por guerras de agressão contra es­tados so­be­ranos e seu imenso le­gado de morte, so­fri­mento e des­truição, in­cluindo o drama de de­zenas de mi­lhões de des­lo­cados e re­fu­gi­ados». As in­ter­ven­ções mi­li­tares, abertas ou en­ca­po­tadas, em países da Eu­ropa, do Médio Ori­ente, de África e da Ásia Cen­tral também são re­cor­dadas.
O texto re­alça ainda, como par­ti­cu­lar­mente graves, o au­mento das des­pesas mi­li­tares dos países da NATO (e em es­pe­cial dos EUA), que são já res­pon­sá­veis pela mai­oria dos gastos mi­li­tares ao nível mun­dial, e a cor­rida aos cada vez mais so­fis­ti­cados ar­ma­mentos, in­cluindo armas nu­cle­ares, que pro­movem.

Exi­gên­cias de paz

Apesar dos pe­rigos exis­tentes, a guerra «não é ine­vi­tável», ga­rantem as or­ga­ni­za­ções, acres­cen­tando que «as forças da paz, os tra­ba­lha­dores e os povos têm uma pa­lavra a dizer». Em se­guida, re­alçam que a paz e a se­gu­rança só po­derão ser efec­ti­va­mente as­se­gu­radas per­cor­rendo o ca­minho con­sa­grado na Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa, ou seja, o do de­sar­ma­mento, da dis­so­lução dos blocos po­lí­tico-mi­li­tares, da abo­lição de qual­quer forma de agressão, do­mínio e ex­plo­ração, do res­peito pela so­be­rania e in­de­pen­dência dos es­tados e da re­so­lução pa­cí­fica dos con­flitos.
Ba­tendo-se pelos prin­cí­pios cons­ti­tu­ci­o­nais, as or­ga­ni­za­ções exigem o fim das agres­sões e ocu­pa­ções da NATO; o fim da chan­tagem, da de­ses­ta­bi­li­zação e das guerras de agressão contra es­tados so­be­ranos e os di­reitos dos povos; o apoio aos des­lo­cados e re­fu­gi­ados; o des­man­te­la­mento do sis­tema anti-míssil dos EUA/​NATO e o en­cer­ra­mento das bases mi­li­tares em ter­ri­tório es­tran­geiro; a abo­lição das armas nu­cle­ares e de des­truição mas­siva; a dis­so­lução da NATO.
Em Lisboa, o acto pú­blico re­a­liza-se no dia 24 às 18 horas, na Praça Luís de Ca­mões, com des­file até ao Rossio; no Porto é no dia se­guinte à mesma hora na Rua de Santa Ca­ta­rina, junto ao Via Ca­ta­rina.

 



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